20070626

Desafio

I - O que tenho de fazer antes de morrer:
1. Aprender a nadar;
2. Escrever um livro;
3. Viver sozinho;
4. Saber dizer a palavra “amo-te”;
5. Acordar abraçado a “ti”
6. Conhecer os países nórdicos
7. Viver cada dia intensamente

II - O que mais gosto:
1. De rir
2. De farras com os amigos
3. De namorar
4. De fazer e ir ao teatro
5. Da adrenalina das estreias
6. Do silêncio, do mar e das coisas do mundo
7. De escrever

III - Prazeres fúteis:
1. Receber sms’s
2. Dormir
3. Jantaradas com os amigos
4. Coleccionar livros
5. Conduzir desalmadamente
6. Ceder à preguiça em dias de calor
7. Ir sem destino


IV - Coisas que digo frequentemente:
Sem stress
Eu gosto tanto e a minha mãe não me compra!
Enfim....
Vive um dia de cada vez
Depende
Nunca mais é sábado!
Sorri!

V - Coisas que faço bem (segundo dizem):
Escrever;
Organizar projectos;
Motivar equipas;
Conversar;
Sociabilizar (e dizer palavras caras);
Viver o teatro por dentro e por fora;
Apreciar os pequenos nadas da vida.

VI - Coisas que não faço ou não sei fazer:
Cozinhar;
Nadar;
Cantar (senão o pessoal foge);
Dançar;
Falar de projectos inacabados;
Noticiar sonhos altos;
Falar da vida dos outros.

VII - Coisas que simplesmente odeio:
Mentira
Comodismo
Desorganização
Desarrumação
Barulho (dito barulho mesmo)
Gente gabarolas
Gente que fala para não estar calada

20070117

inovar

a Região de Turismo Rota da Luz vai apostar na TV e no GPS.

"As Beiras" noticia hoje que "os turistas da Rota da Luz vão passar a ter informação, em canal interno de tv, nos quartos de hotel, agências de viagens e restaurantes e por GPS, no carro".

segundo Pedro Silva, o presidente daquele organismo, "o que se pretende é ultrapassar os formatos tradicionais, com projectos em que não é o turista que procura a informação, mas esta que vai ter com ele".

apraz-me dizer: inovar para ganhar.

um edifício trabalhoso

a boa notícia é a recuperação/revitalização do Edifício "O Trabalho", aquele mamarracho situado em plena zona nobre da cidade, há muito votado ao abandono e ao vandalismo.

segundo notícia publicada hoje no diário "As Beiras", a administração do espaço apresentou um projecto à Câmara Municipal da Figueira que visa aumentar a zona habitacional, retirar a parte comercial e alterar a fachada. percebe-se a lógica adjacente à decisão, contudo não posso deixar de manifestar algum desagrado.
a meu ver, a rentabilização comercial daquele espaço seria uma mais valia para a zona. bastaria, para isso, que a administração do edifício, através da remodelação dos diversos espaços comerciais, soubesse captar para o centro lojas e marcas apelativas e, em conjunto com estas, concertar actividades de promoção e animação do local. todos reconhecem que, hoje em dia, a oferta é tanta que só a porta aberta já não basta.

estou a dizer alguma asneira? mas, pronto, sempre é melhor o que vão fazer do que simplesmente, como até agora, não fazer nada.

20070116

urgências

afinal, parece que o sol ainda brilha para os lados da administração do HDFF.
anuncia-se pelo menos verba para o novo espaço do Serviço de Urgências Médico-Cirúrgicas, "considerado prioritário para a requalificação da unidade" hospitalar, segundo notícia publicada hoje no diário "As Beiras".
enquanto figueirense não posso deixar de manifestar o meu regozijo. a saúde de todos nós exige este esforço!
por outro lado, se há coisa que a nossa cidade precisa, neste momento, é de um tratamento urgente. e, no lugar de - como em tantos outros aspectos - ter que se recorrer a cidades vizinhas, é sempre preferível que o mesmo possa ser feito cá dentro...

20070114

25 anos

um quarto de século comemorados hoje.
a minha mãe resolveu fazer um almoço surpresa, reunindo familiares e amigos chegados. fiquei contente pela festa e porque recebi muitas prendinhas como quando era criança. afinal, dizem eles, só se faz vinte e cinco anos uma vez.
obrigado, malta.

morangos no teatro

o Centro de Artes e Espectáculos (cae) recebeu este fim-de-semana a peça "Morangos Com Açúcar - Ao Ritmo da Amizade", baseada na série juvenil da TVI.
com as expectativas retraídas, admirei o grande auditório composto de centenas de crianças e jovens desejosos de ver os seus ídolos televisivos. a curiosidade teatral plantou-me junto ao palco.

quem do assunto perceba que diga da sua justiça. por mim gostei. num ambiente despretensioso e leve, assisti a hora e vinte de muita devoção, espelhada num espectáculo atraente e divertido. valeram as mensagens transmitidas, o à vontade dos jovens actores, os esforços de cenografia, iluminação cénica e sonoplastia ou mesmo as desempoeiradas coreografias urbanas.

tal como eu a miudagem gostou. e a verdade é que foram ao teatro.

20070113

dar que falar

ao chegar ao quarto de século, modestamente comemorados amanhã, sinto-me, enfim, capaz de desafiar o anonimato e gritar o que me vai na alma.

a política e a politiquice, o futebol e o fanatismo, as artes e as cruzes, os jornais e as revistas, os homens e os lugares, a Figueira da Foz e o país.

porque como dizia a canção: "somos livres,/somos livres de voar"

20061012

a manifestação

80.000 é o número ignorado por quem continua a fazer da arrogância e da prepotência a política de um país.
enquanto cidadão anónimo não posso deixar de tirar as ilações próprias de quem vê desfilar um tamanho coro de protestos e indignação.
e revolto-me ainda mais por saber que os gabinetes ministeriais irão continuar acusticamente isolados.

20061007

eu sou doutor!

"há universidades que estão a receber centenas de alunos sem o 12º ano, ou mesmo sem o 9º ano. a possibilidade foi aberta pela autonomia dada pelo Governo, em nome da igualdade de oportunidades na educação", in SOL
a igualdade aqui retratada é sinónimo de anedota. e vergonha.
não fosse a importância que reconheço aos conhecimentos adquiridos ao longo de toda a vida escolar e hoje mesmo começaria a fazer campanha pelo boicote às aulas no secundário: nada de secas! é curtir até fartar!
já alguém se lembrou de questionar com que moral vão hoje os professores pressionar os seus alunos para a importância do estudo e da excelência das médias na prossecução do objectivo final de um dia poderem ter uma vida melhor?